A noção de vanguarda em perspectiva: uma análise historiográfica

Autores

  • Verónica Capasso Universidad Nacional de La Plata

Palavras-chave:

vanguarda, arte, modernidade, pós-modernidade, historiografia

Resumo

Neste artigo, propomos analisar a noção de vanguarda artística, alcance e limites, no âmbito do debate político-cultural contemporâneos em torno da modernidade e pós-modernidade. Para isso, a posição dos diferentes autores em relação a esses problemas é abordada. A centralidade da arte de vanguarda consiste em questionar os modos tradicionais de produção, circulação e recepção das obras de arte e em postular a capacidade da arte como agente de transformação radical da sociedade. O trabalho é então estruturado numa série de seções em que diferentes autores (historiadores da arte, críticos, semiólogos) desenvolvem como eles entenderam e compreendem as vanguardas. Em particular, serão tomadas as contribuições de Edoardo Sanguinetti e Oscar Steimberg, por um lado, e Peter Bürger e Hal Foster, por outro. Propõe-se, em seguida, realizar a análise proposta a partir do confronto entre os autores, partindo da idéia de que Sanguinetti e Bürger acabam propondo uma argumentação mais negativa da vanguarda, produtos da visão "romântica" que de ela têm. Steimberg e Foster, por outro lado, embora reconheçam seus limites, podem analisar criticamente a vanguarda, fazendo uma reavaliação da mesma.

Biografia do Autor

Verónica Capasso, Universidad Nacional de La Plata

Magister en Ciencias Sociales y Doctoranda en Ciencias Sociales, Profesora en Historia del arte y Licenciada en Sociología por la Universidad Nacional de La Plata (UNLP). Posee un Diploma en Cultura Brasileña (Universidad de San Andrés). Es Ayudante diplomada en la cátedra Cultura y sociedad de la UNLP y becaria doctoral. Coordinó seminarios de posgrado presenciales y virtuales. Es miembro de la Sub-Área Arte, estética y política, perteneciente al Área de Estudios Políticos Latinoamericanos (UNLP) y de la Red de Estudios Visuales Latinoamericanos (ReVLaT). Ha publicado numerosos trabajos académicos en el marco de su trabajo de investigación en Sociología e Historia del Arte. 

Referências

Adorno, T. W. (2004) Teoría estética. Madrid: Akal.

Bürger, P. (1987) “La obra de arte vanguardista”, en Teoría de la vanguardia. Barcelona: Península.

Casullo, N. (2004) “La escena presente: debate modernidad-posmodernidad”, en Itinerarios de la Modernidad. Corrientes del pensamiento y tradiciones intelectuales desde la ilustración hasta la posmodernidad. Buenos Aires: Eudeba.

Cippolini, R. (2011) "Introducción. Apuntes para una teoría del manifiesto", en: Manifiestos argentinos. Políticas de lo visual, 1900-2000. Buenos Aires: Adriana Hidalgo.

Danto, A. (1999) “Introducción”, en: Después del fin del arte. El arte contemporáneo y el linde de la historia. Barcelona: Paidós.

Foster, H. (2001) “¿Quién le teme a la neovanguardia?, en: El retorno de lo real. La vanguardia a finales del siglo. Madrid: Akal.

Sanguinetti, E. (1969) “De la vanguardia”, en: Vanguardia, ideología y lenguaje. Caracas: Monte Avila.

Steimberg, O. (2001) “Sobre vanguardia, hipocresía y cinismo”, en Ramona, n°15, pp. 42-45. Disponible en:

http://70.32.114.117/gsdl/collect/revista/index/assoc/HASH63fc/bd0fcf7a.dir/r15_18nota.pdf

Steimberg, O. (1999) “Vanguardia y lugar común: sobre silencios y repeticiones en los discursos artísticos de ruptura”, Syc, nº 9/10, Buenos Aires. S/p. Disponible en: https://es.scribd.com/document/59267561/Vanguardia-y-Lugar-Comc3ban

Vattimo G. (9 de noviembre de 1993) “De la estética a la historia”, Página 12, p. 12.

Publicado

2018-08-24

Como Citar

Capasso, V. (2018). A noção de vanguarda em perspectiva: uma análise historiográfica. AURA. Revista De Historia Y Teoría Del Arte, (7), 143–155. Recuperado de https://www.ojs.arte.unicen.edu.ar/index.php/aura/article/view/545