Festivais independentes de cinema: uma galáxia que não gira apenas em torno de Buenos Aires

Autores

  • Carla Serafini Universidad de Buenos Aires

Palavras-chave:

festivais cinematográficos independentes de cinema, indústria cinematográfica, globalização, constelação

Resumo

Junto com a proliferação dum conjunto de dispositivos alternativos e sistemas alternativos de exposição de filmes, que rasgou ao cinema de como uma experiência pública e coletiva original, tem especialmente nos últimos trinta anos, outro fenômeno social igualmente multiplicado e resultante de influências heterogêneas e até mesmo contraditórias que parecem configurar boa parte da atual cultura e exibição cinematográfica atual em Argentina: os festivais de cinema.

Complexo e multidimensional em termos de seus objetivos, seu tempo, duração, frequência e localização, constituem um circuito paralelo e interligado ao cinema comercial e desempenham um papel fundamental na escrita da história do cinema. Seu impacto se reflete na promoção e legitimação recebida pelos filmes que fazem parte da programação seletiva de eventos que este trabalho evoca e que também resulta na determinação dos cronogramas de produção e distribuição dos filmes.

Este artigo anlisa dois estudos de caso de festivais de cinema independente na Argentina, um que é feito na cidade de Cosquín, na província de Córdoba; e outro na cidade de Mar del Plata (província de Buenos Aires). A intenção e propor a idéia que os festivais de cinema formam uma constelação interconectada.

Referências

Antín, E., (2009): “The festival galaxy” en Porton, R. (Ed.) Dekalog 3: On Film Festivals. Recuperado de http://www.scifilondontv.com/FFA/Dekalog3/

Benjamin, W., (2006). “El origen del Trauerspiel alemán. Prólogo epistemocrítico. en Obras Libro I Vol. I p. 230. Madrid, España: Abada Editores.

De Valck, M., (2006): “Film festivals: history and theory of a European phenomenon that became a global network”, Amsterdam University Press.

Elsaesser, Thomas (2005). “Film Festival Networks: The New Topographies of Cinema in Europe.” European Cinema: Face to Face with Hollywood. Amsterdam University Press.

Greenaway, P., (2002). BBC.com, Inglaterra. Recuperado de http://news.bbc.co.uk/2/hi/entertainment/1835469.stm

Loist, S., (2016) “The film festival circuit: networks, hierarchies, and circulation” en de valk films festivals circuit En De Valck, M. (Ed.) Film Festivals, History, Theory, Method, Practice (p. 49-64), Londres, Inglaterra: Routledge.

Moguillansky, M., (2009). “Tropas de cine. La construcción discursiva de la competencia entre Brasil y Argentina en los festivales de cine”, Comunicación presentada en el 2009 Congress of the Latin American Studies Association, Rio de Janeiro. Disponible en: http://lasa.international.

Museo del cine (2018). Buenos Aires, Argentina. Recuperado de https://museodelcineba.org/blog/proyecciones-2018-programacion-de-verano/

Sontag, S., (1996). Diario El país, España. Recuperado de https://elpais.com/cultura/2016/10/27/babelia/1477566799_940244.html

Stringer, J., (2001): “Global Cities and the International Film Festival Economy” en Cinema and the City: Film and Urban Societies in a Global Context. Oxford: Blackwell Publishers.

Tallibert, C., (2009): “Tribulations festivalières. Les festivals de cinéma et audiovisuel en France”, París, Francia: L’Harmattan.

Vallejo, A., (2014). “Festivales cinematográficos: En el punto de mira de la historiografía fílmica. Secuencias: Revista de Historia del Cine 39. Ed. Aida Vallejo. p. 13-42.

Publicado

2018-12-31

Como Citar

Serafini, C. (2018). Festivais independentes de cinema: uma galáxia que não gira apenas em torno de Buenos Aires. AURA. Revista De Historia Y Teoría Del Arte, (8), 165–182. Recuperado de https://www.ojs.arte.unicen.edu.ar/index.php/aura/article/view/579