Luis Saslavsky: Hollywood vivido e imaginado

Autores

  • Iván Morales Universidad de Buenos Aires

Palavras-chave:

Saslavsky, cinema clássico, Hollywood, Argentina, cosmopolitismo

Resumo

Luis Saslavsky ocupa um lugar incômodo na cinematografia nacional. Em sua figura conflui a formação de juventude em Paris –bem como muitos dos intelectuais argentinos– e uma viagem a Hollywood como cronista cinematográfico para o jornal La Nación. Entre a cultura francesa e os novos prazeres visuais oferecidos por um meio cada vez mais assentado como o cinema, a vida de Saslavsky vai desde a participação em revistas literárias de vanguarda até o trabalho na indústria cinematográfica com filmes de sucesso. Ao longo de sua carreira, a obra de Saslavsky foi objeto de questionamento tanto quanto de celebração, seus filmes e algumas de suas intervenções públicas puseram em questionamento certa tendência que reivindicava um cinema nacional baseado nos textos fundacionais da literatura nacional e numa imagem da Argentina que não a ridicularize com temas marginais. Bem pelo contrário, Saslavsky nunca esquivou os gêneros de provada popularidade –a comédia, o melodrama e o policial-, ao mesmo tempo em que os fazia conviver com sua formação cosmopolita. Tomando como partida a viagem que realizou à Hollywood, este artigo propõe recuperar algumas zonas esquecidas de sua obra inicial como crítico e cronista cinematográfico, para relacioná-las com os anos de consolidação da indústria cinematográfica argentina da qual foi um ator principal.

Biografia do Autor

Iván Morales, Universidad de Buenos Aires

Licenciado en Artes por la Facultad de Filosofía y Letras de la Universidad de Buenos Aires. Becario doctoral del Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET) y doctorando  por  la  Facultad  de Filosofía  y  Letras  (UBA)  con  un  proyecto  sobre  la productividad de Hollywood en el cine clásico argentino.

Publicado

2016-08-26

Como Citar

Morales, I. (2016). Luis Saslavsky: Hollywood vivido e imaginado. AURA. Revista De Historia Y Teoría Del Arte, (4), 31–53. Recuperado de https://www.ojs.arte.unicen.edu.ar/index.php/aura/article/view/328