Memórias performativas no teatro político contemporâneo

Autores

  • Maximiliano Ignacio de la Puente Facultad de Ciencias Sociales - Universidad de Buenos Aires

Palavras-chave:

teatro, ditadura, memória, performance

Resumo

Este artigo reflete sobre as implicações da memória traumática em relação ao passado recente do país, entendido a partir das coordenadas da linguagem teatral. Para isso, nós introduzir e desenvolver o conceito de memórias performativas. Essa perspectiva nos permite recuperar o conceito de performatividade de John Austin, entre outros, relacionados com a realização, a partir de Diana Taylor (2012), pois para ela, as performances funcionam como atos vitais de transferência, transmitindo o conhecimento social, a memória e o senso de identidade a partir de ações repetidas. Nós pensamos como o teatro, enquanto instância que está sempre presente a partir da ação e do dizer, constrói diferentes memórias da ditadura, utilizando procedimentos estéticos como o rizoma, a fragmentação, o intertexto e o palimpsesto nas suas textualidades.  Indagamos o que significa “atuar a propria memoria” nos trabalhos de nosso corpus nos que o componente autobiográfico e documental tem uma inclinação determinante.

Publicado

2015-06-30

Como Citar

de la Puente, M. I. (2015). Memórias performativas no teatro político contemporâneo. AURA. Revista De Historia Y Teoría Del Arte, (3), 84–102. Recuperado de https://www.ojs.arte.unicen.edu.ar/index.php/aura/article/view/243