A Dama do Mar em Buenos Aires: de Ibsen a Soffici (1954), de Soffici a Lerman (2016)
De Ibsen a Soffici (1954), de Soffici a Lerman (2016)
DOI:
https://doi.org/10.56991/a.18.1196Resumo
Com a encenação de La dama de mar (Lo que atrae y espanta al mismo tiempo) (2016), Diego Lerman propôs uma releitura do drama Fruen fra havet (1888), de Henrik Ibsen, e do filme argentino La dama del mar (1954), dirigido por Mario Soffici. Neste artigo, estudaremos os dois principais procedimentos que organizam o enredo intermediário da peça: primeiro, a problematização técnica e poética das diferentes mídias em jogo (literatura, filme e teatro) e, segundo, a implantação de uma memoria expressiva e midiática da peça em Buenos Aires. Acreditamos que, por meio dessas duas operações, uma visão crítica é elaborada sobre as tensões culturais –em geral– e teatrais –em particular– envolvidas na importação da dramaturgia norueguesa para o sistema de produção argentino.
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