ELE Faz muitos banhos

Autores

  • Marcos Perearnau UBA-UNA-UNIPE

DOI:

https://doi.org/10.56991/a.17.1171

Palavras-chave:

cartel, dispositivo estético, archivo, activismo artístico

Resumo

Este trabalho faz parte de uma investigação mais geral sobre o cartaz como dispositivo estético-político. Em uma definição ampliada, cartazes são montagens entre enunciados e visibilidades além e além de sua objetivação em suportes usuais como banners ou cartazes. Nos cartazes aparece o que uma época pode ver e dizer. Essas capturas mútuas entre o visível e o enunciável formam um arquivo fundamentalmente audiovisual. Uma parte desse corpus ou arquivo de cartazes ocorre nos banheiros. Os banheiros põem em jogo disputas em que se articulam certas problemáticas entre o público e o privado, o masculino e o feminino, o fora e o dentro, o virtual e o analógico, o anônimo e o pessoal, entre outras divisões, que nos permitem pensar o desacordo entre enunciados e visibilidades, ou o que é o mesmo, a relação conflituosa entre arte e política que perpassa o ativismo artístico. O que une as cenas seguintes não é uma sucessão, mas um tema, que são os banhos públicos, e o ensaio sobre algumas de suas possíveis variações ou dispersão de fato.

 

Publicado

2023-11-07

Como Citar

Perearnau, M. (2023). ELE Faz muitos banhos . AURA. Revista De Historia Y Teoría Del Arte, (17), 50–77. https://doi.org/10.56991/a.17.1171