Organizações sociais, território e memória. Elementos teóricos, metodológicos e empíricos para a construção de memória em organizações sociais. Tandil, 2000-2019. Avances de investigación
Palavras-chave:
organizações sociais, território, memória, sociedade civil, hegemoniaResumo
O trabalho que apresentamos propõe reconstruir a memória social que conserva/elabora organizações territoriais sociais na cidade de Tandil, a partir do ano de 2000 até os dias atuais. A prática investigativa implica um processo de Co-Construção do conhecimento. A memória é entendida como um processo, uma gênese e um desenvolvimento em um tempo e espaço específicos, que configura certas relações sociais, práticas e sentidos ético-políticos. Esta reconstrução é colocada a partir de uma perspectiva que recupera o olhar de dentro das organizações, com uma perspectiva situacional e em um processo de CoConstrução do conhecimento, que é necessário para visualizar uma ação que "responde/chama" à lógica cultural dominante.
Focaremos neste trabalho em três centros culturais da cidade, com o objetivo de aprofundar profundamente sua experiência histórica concreta e o caráter processual e dialético do espaço social construído. Nesse sentido, a construção territorial das organizações é produzida em tensão com outros sentidos e práticas. As espacializaciones e a tangibilidade material que eles implicam adquirem sentido em uma perspectiva relacional. São as relações sociais em que se registram e participam que permitem compreender os lugares como territórios socialmente construídos, com sentidos e significados. Para avançar o conhecimento desse processo, analisamos tanto os documentos das organizações quanto o espaço territorial, bem como os dados que surgem a partir de registros qualitativos orais, escritos e audiovisuais.