Autobiografia em arte contemporânea: o caso da dança de Buenos Aires
Palavras-chave:
autobiografia, dança contemporânea, estilo, semiótica, Cidade de Buenos Aires.Resumo
Em produções de dança contemporânea dos últimos anos, especialmente na cidade de Buenos Aires, nos últimos cinco anos, emerge um tipo de obra de dança organizada através da aparência autobiográfica. Anteriormente, o tema autobiográfico se estabeleceu como gênero literário; hoje, poderia ser revisitado como uma maneira de fazer que se reproduz nas produções artísticas contemporâneas. Esta maneira comum, manifesta-se habitualmente sobre os temas que essas obras invocam, como organizam o discurso, e a situação comunicacional que constroem. O presente trabalho, fundamenta-se exclusivamente na análises desse fenômeno, no âmbito da prática semiótica da arte em geral e da dança contemporânea em particular, para dialogar no futuro com a possibilidade de requerer o autobiográfico como uma modalidade discursiva mais abrangente. As propostas de Oscar Steimberg, sobre o estilo como uma classificação social que distingue, marca e expressa características compartilhadas por uma serie de discursos, estarão em conversação com diversos autores que estudam a aparência autobiográfica na contemporaneidade, para tentar demarcar as possibilidades da sua abrangência.
Referências
Product of Circumstances (Xavier Le Roy, 1999)
Véronique Doisneau (Jérôme Bel, 2004)
Recordar 30 años para vivir 65 minutos (Marina Otero, 2015),
wir/nosotros/vi (Hermann Heisig, Marina Quesada & Anne Zacho Søgaar, 2015),
Mis días sin Victoria (Rodrigo Arena, 2016), Puto (Ezequiel Barrios, 2016),
Acróstico (Diego Rosental, 2017),
golpes de jamón serrano (Marina Otero, 2018),
Mi fiesta (Carlos Casella, 2018)
Doblar mujer por línea de puntos (revisitada) (Margarita Bali, 2019).
Reconstruyendo a Ana Itelman o Itelmanía (Jimena Pérez Salerno y Josefina Gorostiza, 2014),
El laberinto de la historia (Carla Rímola y Laura Figueiras, 2016),
María sobre María (Lucía Llopis, 2016),
Boceto para la siesta de un fauno (Mariela Ruggeri, 2017),
Danza actual, danza en el Di Tella (1962-1966) (Ana Caterina Cora, Sofía Kauer y Nicolás Licera Vidal, 2018),
Recorte de Jorge cárdenas cayendo (Compañía Terceto y Juan Pablo Gómez, 2018),
Polvaderal (Laura Figueiras y Carla Rímola, 2019),
Isadora sur (Carla Rímola, 2019)